segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Batalha contra o verdadeiro Halloween

Mentiras, sinais e maravilhas
Sonhos, revelações,  que mais parecem adivinhações
Previsões do futuro, para que mesmo são?
Marcham contra um halloween  desconhecido
Com base num texto mal interpretado,
Porque ignoram as práticas que sutilmente
Se infiltraram
A busca incansável por manifestações
Sinais, sobrenatural,
Línguas estranhas e dons
Viraram marca de propriedade
Testemunhas da verdade,
Não mais caráter, justiça
Muito menos misericórdia,
Não há dor, nem aprendizado pelo sofrimento
Fogem da cruz, é outro momento
Povo de Deus desfigurado
Que busca prosperidade, curas e milagres
Que não quer sofrer nem se doar
Que quer prever o futuro
E profetizar
Determinar a vitória
E proclamar
Independente de caráter
Quer controlar
Busca honra aos seus líderes
Não quer servir
Quer autoridade na terra
Quer progredir.
Halloween perto disso
É jardim de infância
Porque arrependimento não vem
Quando há jactância.

(Angela Natel – 27/10/2011)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

As Mulheres na Reforma Protestante

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Sempre que se fala em Reforma Protestante, pensa-se de imediato em homens como Lutero, Calvino, Knox, Wycliffe, Zwínglio e tantos outros. Errado? Não, de maneira nenhuma! Porém, a história também nos fornece que não somente homens contribuíram para o "estouro" da Reforma. A mulheres também tiveram seu importante papel na causa reformista.

O site Eleitos de Deus publicou ontem uma pequena história de duas mulheres que tiveram participação notável na Reforma. Republico aqui um resumo de suas histórias. Estou falando da belga Marie Dentière e da alemã Katharina von Bora.

Marie Dentière

Marie Dentière (Tournai, 1495 – Genebra, 1561), também conhecida como Marie d'Ennetieres, foi uma teóloga e reformadora protestante belga. Teve um papel ativo na reforma religiosa e política de Genebra, especialmente no fechamento de conventos e pregando junto a João Calvino e Guilheme Farel. Seu segundo marido, Antônio Froment, também foi um ativo reformador. Além disso, seus trabalhos em favor da Reforma e seus escritos são considerados uma defesa da perspectiva feminina em um mundo que passava por rápidas e drásticas transformações em pouco tempo. É de sua autoria uma das frases mais importantes da época: “Passei muito tempo na escuridão da hipocrisia. Somente Deus foi capaz de fazer-me enxergar minha condição e conduzir-me à luz verdadeira”. Seu segundo marido, Antoine Froment, também foi um ativo reformador.

Em 1539, Dentiére escreveu uma carta aberta a Margarita de Navarra, irmã do Rei da França, Francisco I, intitulada Espistre tres utile (O título completo em português é "Epístola muito útil, escrita y composta por uma mulher cristã de Tournay, enviada ao Reino de Navarra, irmã do Rei da França, contra os turcos, judeus, infiéis, falsos cristãos, anabatistas e luteranos"). Na carta, ela incitava a expulsão do clero católico da França e criticava a estupidez dos protestantes que obrigaram a Calvino e Farel a abandonar Genebra. A carta foi rapidamente proibida por seu teor abertamente subversivo.

Apesar da qualidade de seus escritos teológicos, Marie Dentière sofreu perseguição e incompreensão tanto por parte das autoridades católicas como pelos próprios reformadores genebrinos, que impediram a publicação de qualquer texto escrito por uma mulher na cidade durante o resto do século XVI.

Em 3 de novembro de 2002 seu nome foi gravado no Monumento Internacional da Reforma, em Genebra, por sua contribuição à história e à teologia da Reforma, tornando-se a primeira mulher a receber tal reconhecimento.

Leia mais sobre sua vida e veja a galeria de imagens dela neste link.

Katharina von Bora 

Catarina (Katharina) von Bora (Lippendorf, 29 de janeiro de 1499 – † Torgau, 20 de dezembro de 1552) foi uma freira católica cisterciense alemã. Em 13 de Junho de 1525, casou-se com Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante.

Catarina abriu as portas da sua casa pra que monges, freiras, padres que escancaravam seus corações pra verdade de Deus e se tornavam adeptos da Reforma se refugiassem, mesmo sabendo que estavam entrando num tempo de perseguição e isso pudesse resultar numa invasão ao seu lar. Existiram vezes, que 25 pessoas moravam em sua casa, sem contar ela, Lutero, as crianças e os 11 órfão de quem cuidavam!

Lutero nunca se negava a ajudar um necessitado. Sempre oferecia dinheiro a quem precisava e logo logo, acabou com as lindas porcelanas que Catarina ganhou de presente de casamento, vendendo para conseguir dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela causa da graça de Cristo!

Katy cuidou de Hans Lutero, seu primeiro filho, ao mesmo tempo em que seu esposo passava por uma terrível depressão. Ela se sentava ao seu lado e lia a Bíblia pra ele edificando seu coração. Conciliou as tarefas da casa, de hospedagem, mãe, esposa com a árdua tarefa de ajudar Lutero na tradução das escrituras para o alemão. Ouvia os desabafos de Martinho e sabia que cada vez que ele saia para pregar podia não o ver voltar, pois quanto mais pregava, mais inimigos Lutero ganhava. Expandir o Reino e as verdades bíblicas significava para Catarina poder ficar viúva. Mas ela sempre o encorajava: “Deus cuidará de nós. Não tema! Pregue!”.

Ela realmente é admirável. Sua postura permitia Lutero pregar livremente e arriscar sua vida pela Verdade!

“Catarina não escreveu nenhum livro nem pregou nenhum sermão, mas sua inestimável ajuda possibilitou que o marido fizesse isso. Ela foi um grande apoio pra ele.” Como Lutero mesmo disse a um amigo: “Minha querida Katy me mantém jovem e em boa forma também (risos). Sem ela eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita bem minhas viagens e, quando volto, está sempre me esperando. Cuida de mim nas depressões. Suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho e, acima de tudo ama a Jesus. Depois de Jesus, ela é o melhor presente que Deus em deu em toda a vida... Se um dia escreverem a história da Reforma da Igreja espero que o nome dela apareça junto ao meu e oro por isso”.

Tudo que Catarina Lutero falou ao ouvir isso foi: “Tudo que tenho sido é esposa e mãe e acho que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”. Lutero chamava sua esposa de "estrela da manhã de Wittinberg". Katie viveu por mais seis anos após a morte do esposo em 1546.

Leia mais sobre sua vida e veja a galeria de imagens dela neste link.

Extraído de: [ Blog dos Eleitos ] 

sábado, 15 de outubro de 2011

Cristã da Eritreia presa por dois anos em contêiner de metal vem ao Brasil





 
O caso revela como o governo da Eritreia trata os prisioneiros de consciência

A cantora gospel Helen Berhane foi presa algumas vezes até que sua prisão mais longa, por dois anos, se deu em contêineres de metal, na prisão militar de Mai Serwa, na Eritreia.

Sempre ativa e preocupada com o desenvolvimento de seu país, a cantora gospel Helen Berhane acreditava na liberdade religiosa que se achava garantida pela nova Constituição da Eritreia, país que se tornou oficialmente independente em 1993.

Ela foi terrivelmente espancada e presa em contêineres de metal durante dois anos simplesmente porque não quis assinar um documento negando sua fé em Cristo.

Apesar do confinamento desumano, uma vez que a temperatura dentro de um contêiner no deserto é sufocante durante o dia e extremamente fria durante a noite, ela manteve-se ativa e firme em suas convicções pessoais. Isso lhe rendeu várias agressões, até que a pior delas fez com que ela fosse levada a um hospital, depois que os guardas a consideraram como morta.

Segundo Helen em seu livro Canção da Liberdade, publicado neste mês de outubro pela Editora Vida, ela, de maneira milagrosa, conseguiu embarcar para o Sudão, já que não tinha condições físicas de tentar fugir pela fronteira devido aos ferimentos na perna causados pelas torturas físicas a que foi submetida.

Helen e a filha, Eva, receberam asilo político na Dinamarca. Hoje, recuperada de sua frágil saúde, Helen arranjou um emprego, casou-se e continua pregando e cantando em países onde não há restrição ao cristianismo. Por todos os lugares que passa, Helen relata as experiências vividas e a forma como o governo da Eritreia lida com os prisioneiros de consciência.

Em outubro, essa forte e decidida mulher estará no Brasil a convite da organização Portas Abertas Brasil para relatar todas as atrocidades que enfrentou e para alertar a população brasileira sobre a realidade de seu país. Acredita-se que cerca de 3 mil prisioneiros ainda vivam nessas condições. Calcula-se que 2 mil deles sejam cristãos.

Vinda ao Brasil
 
Entre os dias 20 e 23, haverá atividades no Parque da Aclimação, em São Paulo, para toda a sociedade como a exposição da realidade vivida pelos cristãos eritreus por meio de um contêiner marítimo no local, apresentação de filmes, gravação de vídeos e um relógio de oração para todos aqueles que querem fazer suas preces em favor dos prisioneiros de consciência eritreus. Muitos deles sequer sabem o motivo de estarem presos naquele local e a maioria, ainda é de cristãos que não aceitam negar sua fé em Jesus Cristo. 

No dia 22 de outubro, sábado, às 10h, na Concha Acústica do Parque da Aclimação haverá um show com Helen. Muitas pessoas se unirão a esta mulher que representa milhares de prisioneiros eritreus.

Acesse o site www.eritreialivre.org.br e acompanhe a agenda da cantora no Brasil e saiba mais sobre a liberdade de expressão na Eritreia

Saiba mais

A história de Helen Berhane e seus dias nos contêineres de metal
Entenda o contexto político da Eritreia
A atuação da Portas Abertas 




Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/10/crista-da-eritreia-presa-por-dois-anos.html#ixzz1alvAfop6
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

12 DE OCTUBRE "DÍA DEL RESPETO A LA DIVERSIDAD CULTURAL"


Memoria y paz. Una reflexión acerca del 12 de Octubre

Por José Oyanguren

 Pensar acerca del 12 de Octubre dentro de la conmemoración del Bicentenario de nuestra nación me genera
ciertas incomodidades, como ciudadano, cristiano y acompañante pastoral de iglesias y comunidades indígenas tobas/qom. En primer lugar, el 12 de Octubre evoca la llegada de un pueblo conquistador, ambicioso y opresor a nuestra América Latina. Pueblo ante el cual los primeros habitantes de Argentina estuvieron sometidos. El bicentenario de nuestro país reflota recuerdos de una nación que de oprimida se transformó rápidamente enopresora y conquistadora, es decir, que no aprendió la lección sobre lo que hizo. Desde la mirada de los pueblos indígenas del Gran Chaco Argentino (1), no tiene tanto que ver 1492 como 1884 (2), Colón como Roca o Victorica.
Quiero rescatar dos características del pueblo de Dios que pueden ayudarnos a enmarcar una pastoral indígena que sea sanadora y equilibrada: la memoria y la paz.
El pueblo que no tiene memoria, no tiene identidad. Y sin identidad, no se entiende el presente, y el futuro se torna incierto. Ya en la primera noche fuera de Egipto, Dios ordena guardar ese día como recordatorio para todas las generaciones por venir (Éx 12:42). Luego solicita a cada jefe de familia que relate verbalmente lo que Dios había hecho con ellos (Éx 13:8). Hay fiestas comunitarias que deben ser celebradas con el objetivo de generar preguntas en las nuevas generaciones y así relatar los hechos pasados (Éx 13:10-16).
Vemos así una planificación socio-cultural que alude constantemente a la memoria del pueblo. El autor del Salmo 76 pertenece a la generación intermedia, la que no vio pero sabe por la tradición oral y se encarga de transmitir lo recibido. A la verdad no hay que ocultarla sino saber contarla. En nuestros días existen muchas instituciones y ONGs que realizan actos, eventos y charlas a fin de refrescar la memoria del pueblo indígena y su triste historia de avasallamiento y conquista. Pero allí quedan, promoviendo una conducta de rencor, odio y resentimiento en contra del “blanco” (3), tomando una iniciativa ni siquiera sugerida por las comunidades.
El Salmo 85 nos habla de dos caras de la misma moneda, la justicia y la paz. No se debe hacer justicia a
cualquier precio sino buscar los pasos necesarios para acciones reivindicatorias que no alteren el respeto del
prójimo y la paz social. Jesús no se acopló a los cananitas aunque la causa por la que ellos luchaban era justa.
No estuvo de acuerdo con sus métodos. Aún en aquella noche cuando fue arrestado, estuvo en desacuerdo con Pedro y eligió el camino de la cruz y el perdón (Lucas 22:47-53). Como discípulos de Cristo somos llamados a ser pacificadores (Mateo 5:9) en contextos de desigualdad económica, racial, etc. Debemos ser promotores de reconciliación. Un pueblo que no busca la paz se autodestruye.
No se pueden obviar las atrocidades que han sufrido los pueblos de América Latina, y en especial de Argentina.
Que el dolor no nos lleve a un lamento que calme nuestra conciencia sin ninguna acción concreta. Mi desafío es no ser un indigenista que defiende causas sólo por estar unidas a un grupo social o étnico, o para alimentar un ego “mesiánico”. Más bien, busco la ayuda de Dios para ser un discípulo de Jesús en el camino de la cruz, por la memoria y la paz.

 
José Oyanguren integra el Equipo Menonita, organización misionera que desde hace 60 años acompaña, respetando su cultura y sin hacer
proselitismo a los pueblos originarios del Noreste Argentino. Recientemente la Editorial Kairos edito el libro “Misión sin Conquista” donde se
puede encontrar la historia , valores y principios del Equipo Menonita.