terça-feira, 27 de setembro de 2011

Amor

Para mim amor é sexo
É fechar os olhos para o erro
E para a injustiça,
É dar à criança tudo o que ela pede
E deixar de castigar
mesmo quando ela merece.
Para mim amor é sentimento
Não é ação,
É fuga do momento
É êxtase, paixão.
São erros que escondemos
Que cometemos e omitimos
Fatos que não permitimos
Mudar.
Mas o amor de Deus é diferente
Pois Ele ama o indigno
Aquele que eu procuro evitar.
Amor é relacionamento
Não emoção, sentimento,
Pois exige um constante doar.
Foi por amor que Deus pagou o preço
Por cada um dos meus pecados
Agonizando em uma cruz.
Ele assumiu a minha morte
Perdoou a minha culpa
E Se mostrou em Jesus.
O amor de Deus é santo
Não concorda com o pecado
Mas oferece mudança.
Há bondade e severidade no amor
Porque Deus corrige a quem ama
E no arrependimento há esperança.
Por isso quero amar a Deus
Porque assim sou transformada
Sou limpa, ensinada
E posso refletir seu amor.

Angela Natel – 06/07/11

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um chá de auto-estima


Fotos do segundo Chá da Tarde do Ministério de Mulheres da Igreja Evangélica Menonita do Jangá.
O tema da palavra compartilhada foi auto-estima. 



































terça-feira, 20 de setembro de 2011

Eu me lembrarei


Você me ensinou
A dizer adeus sem conhecer o amanhã
A dizer adeus com lágrimas...

E eu me lembrarei da força que você me deu
Agora que eu estou por conta própria
Eu me lembrarei do jeito que você me salvou
Eu sempre me lembrarei...

No fundo, eu era uma criança
Que não podia consertar uma asa quebrada
Lá fora, eu procurei por um caminho
Pra ensinar meu coração a viver

E eu me lembrarei do amor que você me deu
Quando eu não merecia nada
E gora que eu estou por conta própria
Eu me lembrarei do jeito que você me mudou
Eu sempre me lembrarei...

Eu aprendi a renunciar
Todas as ilusões que nós poderíamos possuir
Eu aprendi no silêncio.
E eu lembrarei da felicidade de lavar os seus pés
Com minhas próprias lágrimas.

E eu me lembrarei do amor que você me deu
Eu me lembrarei do jeito que você me mudou
Eu sempre me lembrarei...

Não, eu nunca tive medo de chorar
Só agora eu encontrei a razão disso
Nunca tive medo de me expôr
Ainda mais para mostrar o quanto te sou grata

Não, eu nunca tive medo de chorar
Antes eu tocava os homens por dinheiro
Só agora eu encontrei a razão de tocar por amor
Eu lembrarei disso,
Sim, eu sempre me lembrarei.


Adaptação da música I’ll remember, de Madonna, feita por Angela Natel, fazendo menção à história da mulher pecadora que lavou os pés de Jesus com perfume e lágrimas e os enxugou com seus cabelos, cf. Lucas 7:36-50 – 24/04/2011.

domingo, 18 de setembro de 2011

A face materna de Deus


Quem me carrega no colo
E me põe para dormir
Quem segue sempre ao meu lado
E permanece a sorrir.
Me ensina a caminhar
Me alimenta e me protege
Está sempre a me limpar
E por vezes sem fim me aquece.
Ajudando-me a crer
Enxuga as minhas lágrimas
Me ensina a obedecer
De maneira tão fantástica.
São doces as suas palavras
Consolação vital
Vida que sai de suas páginas
Amor incondicional.

- Angela Natel

sábado, 17 de setembro de 2011

COLOQUE A ISCA

de Alan Smith


Um pai levou seu filho para pescar num rio. Eles colocaram a linha
com os anzóis e iscas e foram até o chalé onde estavam hospedados.

Uma hora depois voltaram para o rio para ver se haviam pego alguma
coisa. Vários peixes haviam sido fisgados nos anzois. “Eu sabia que
haveria, pai”, declarou o filho. “Como vo cê sabia”? perguntou o pai.
“Porque eu orei”, o meninos disse.

Então, eles colocaram mais iscas nos anzóis e voltaram ao chalé para
jantar. Depois, desceram ao rio outra vez e havia mais peixes
fisgados na linha. “Sabia”, falou o menino. “E como”? pergunto o pai.
“Orei de novo”, falou o filho.

Então eles colocaram a linha outra vez e voltara ao chalé. Antes de
dormir eles desceram de novo ao rio. Desta vez não havia peixes.
“Sabia que não teria”, declarou o menino. “Como você sabia”?
perguntou o pai. “Porque” falou o menino “Desta vez eu não orei”. “E
por que não”? indagou o pai. “Porque eu lembrei que esquecemos de
colocar a isca nos anzóis”, falou o menino.

Ambos os elementos são essenciais.

Há um ditado popular que diz assim “Ore como se tudo dependesse de
Deus, mas, trabalhe como se tudo dependesse de você.” Eu não es tou
completamente satisfeito com este ditado porque parece que está
dizendo que devíamos viver nossas vidas como se Deus não estivesse
fazendo nada (quando a verdade é que, se alguma coisa acontece, será
porque ele a fez acontecer).

No entanto, posso apreciar o sentimento de que não devíamos
simplesmente orar e daí relaxar e esperar que Deus faça alguma coisa.
Entretanto, parece que fazemos isso o tempo todo. Oramos para que
Deus abençoe os necessitados. E depois, o que é que fazemos para
abençoá-los? Será que Deus vai fazer descer do céu encomendas de
comida e roupas? Ele os ajudará através de pessoas como nós suprindo
suas necessidades.

Parece que nossas consciências são tranquilizadas quando pedimos a
Deus para cuidar dos enfermos, dos necessitados, dos abandonados,
enquanto nós relaxamos e não fazemos nada para ajudar. Orar por todas
as pessoas que não conhecem J esus nos faz sentir bem enquanto vivemos
nossas vidas sem falar dEle às pessoas ao nosso redor. Sentimos que
“cumprimos o nosso dever” orando por missionários, sem ao menos
enviar uma palavra de encorajamento a quem está no campo missionário.

Em essência, deixamos de colocar a isca no anzol, e daí oramos para
que Deus fisgue os peixes. Note a diferença, porém, neste exemplo que
Neemias deixou para nós:

Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e
eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobreviventes do
cativeiro, e também sobre Jerusalém. E eles me responderam: “Aqueles
que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província passam por
grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e
suas portas foram destruídas pelo fogo”. Quando ouvi essas coisas,
sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando aoDeus dos céus... O rei me disse: “O que você gostaria de pedir?”
Então orei ao Deus dos céus, e respondi ao rei: Se for do agrado do
rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me
deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que
eu possa reconstruí-la. Neemas 1:2-4; 2:4-5



Note que Neemias não só orou a Deus para que ele reconstruisse os
muros de Jerusalém. Ele orou e daí se esforçou para fazer tudo que
ele podia para realizar aquele projeto. Ambos os elementos são
essenciais. Que as nossas orações sejam não só para que Deus abençoe
os outros, mas, que Deus nos use para abençoar aqueles ao nosso
redor. Não ore por peixe, a não ser que você esteja disposto a
colocar a isca no anzol.

Veja também de Alan Smith: Aqui e Agora
www.iluminalma.com/vec/0705/30-aqui.html.

------------------------------------------ --------------------------

--------------------------------------------------------------------


---
http://www.iluminalma.com/vec/1109/08-coloque_a_isca.html
Copyright © . Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poema de Peregrinação


Ganha vida a poesia
Ensaiando prá sair
Livre e solta noite e dia
Naturalmente feliz.
Diz palavras de alento
Julga com retidão
Juiz, poeta como o vento
Resgata-nos com salvação.
Santas e poderosas
São as palavras de Deus
Rege-nos generosas
Reaviva os filhos Seus.
Clama de dia e de noite
Criação sob pecado
Em si suporta o açoite
No sofrimento autenticado.
Estrela que brilha no céu
Já se foi o sofrimento
Sorri árvores ao léu
Pelos Seus sábios pensamentos.
Estive louca a pensar
Cantando por meus amores
Insisto em profetizar
Já me acabando em dores.
Lamento a hesitação
Êxtase é o meu alimento
Danço entre animais
Ouço o meu sentimento.
Já é tempo de jejuar
Abraçar a igualdade
Onde há irmãos há compartilhar
Jeito de fidelidade.
Mais que uma simples aliança
Não é um sim passageiro
Há fé contra a esperança
Som de um Dia ligeiro.
Acima de tudo, reconstruir
Zombaria não nos faz parar
Mensagem para instruir
Mensageiro que vai salvar.

(Angela Natel – acróstico com a primeira letra de cada livro do Antigo Testamento + 1 do NT ao iniciar cada linha poética – 27/05/10)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

AÚN HAY MUJERES (POESÍA) Red de Liturgia del CLAI



          Aún hay mujeres en el mundo…

                                            
 Aún hay mujeres olvidadas
que lloran solas la ausencia
de lazos de amor y de respeto

 Aún hay mujeres ignoradas
que sabiendo que hay leyes y derechos
no acceden a ninguno
porque sólo son mujeres.

Aún hay mujeres que ignoran
que son dignas de ser incluidas
en un mundo de justicia y libertad.

Aún hay mujeres maltratadas,
negadas y alejadas de sus hijos
resignadas a la ausencia y al dolor.

Aún hay mujeres escondidas
que no tienen libertad de congregarse
y en secreto adoran a Jesús.

Aún hay mujeres en el mundo
que luchan, trabajan y oran por aquellas…

Aún hay mujeres en el mundo
que creen y tienen esperanza
de lograr para todas dignidad.

Aún hay mujeres en el mundo
que predican un tiempo venturoso
para todas, en Cristo el Señor.

                                       salwa azzam

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Eu também


‘A escritora Anne Lamott diz que o sermão mais poderoso do mundo tem duas palavras: “Eu também”.

Eu também
Quando você está lutando,
Quando está machucado,
Ferido, mancando, duvidando,
Questionando, mal se aguentando,
A poucos instantes de mais uma recaída,
E alguém consegue identificar-se com você –
Alguém conhece as tentações que batem à sua porta,
Já sentiu a dor que você está sentindo,
É capaz de olhar nos seus olhos e dizer “Eu também”,
E, se essa pessoa falar sério –
Isso pode salvar você.
Quando não o julgam
Nem lhe passam um sermão,
Quando não o medem da cabeça aos pés,
Mas demonstram entender,
Saber como é,
E lhe dizem que você não está sozinho,
Isso é “Eu também”.
Paulo não diz “para com os fortes tornei-me forte”.
Ele só diz “para com os fracos tornei-me fraco”.
Compreende que o poder da eucaristia vem da fraqueza, não da força, que ela contém.’

(Retirado do livro “Jesus quer salvar os cristãos” de Rob Bell e Don Golden)

Então escrevi...

EU TAMBÉM
Você está chorando,
Fraco, clamando
Mas eu também choro
E clamo
Eu também.
Sentindo-se abatido
Humilhado, oprimido
Mas eu também me abato
Me humilho
Eu também.
Sem ver nenhum caminho
Preso, em seu próprio ninho
Também não vejo saída
Estou presa
Eu também.
Desviado, calado
Marginalizado
Me desvio e me calo
Me marginalizo
Eu também.
Culpado, amarrado
Sentindo-se enganado
Me culpam e amarram
Sou enganada
Eu também.
Roubado, traído
Prostrado, caído
Me roubam e traem
Me prostro e caio
Eu também.
Confuso, carente
Necessitando de alguém,
Me perco, preciso
Desesperadamente
Eu também.

 Angela Natel

terça-feira, 13 de setembro de 2011

LOS PELIGROS DE LA ORACIÓN




PATRICIA PAZ, ppaz1954@gmail.com 
BUENOS AIRES (ARGENTINA).

.- Me llegó un correo electrónico invitándome a rezar por la paz, haciéndolo todos los días a la misma hora durante un minuto. Parece que durante la Segunda Guerra un consejero de Churchill hizo la misma invitación a los ingleses y pararon los bombardeos. Parece tan sencillo y cuesta tan poco dedicar un minuto por día a dicha convocatoria que creo que vale la pena intentarlo.
Pero, más allá de si creemos o no en los efectos milagrosos de la oración, me doy cuenta de que rezar es peligroso. Esto lo aprendí hace años, en la película “Tierra de Sombras” que relata la vida de C. S. Lewis. En un diálogo que éste mantiene con su obispo sobre si estaba rezando o no luego de la muerte de su esposa, Lewis responde: “no puedo evitar rezar, pero la oración no lo cambia a Dios, me cambia a mí”.
He meditado sobre esta frase muchas veces, dándome cuenta que cualquier oración tiene un enorme poder transformador. Por eso no dudo en el poder de la oración, sino dónde se ejerce dicho poder. Dejando de lado el tema de la energía, que me resulta nuevo y del cuál prácticamente no sé nada, diría que disponernos a orar es disponernos a ser transformados. Por eso considero que es muy peligroso.
En el caso concreto de la invitación a orar por la paz, el poder de la oración sobre mí sería el de hacerme consciente de todas mis acciones contrarias a la paz. Pero no a la paz como algo abstracto, sino a lo concreto de las pequeñas cosas cotidianas. Al estado de mi corazón con respecto al mandamiento de amar a los enemigos, aunque también debería mirarme con respecto a los amigos que muchas veces son las víctimas de mi corazón no pacificado. Arrancar de mi vida todas las cizañas que me impiden reconocer a Jesús en el otro, sobre todo en el diferente es el desafío de orar por la paz. Y cuando oramos por los más necesitados, por los hambrientos, por los excluidos estamos orando para ser capaces de acciones concretas que ayuden a personas concretas a salir de su pobreza o exclusión.
Rezar no es, según creo yo, acudir a un Dios todopoderoso que va a intervenir desde afuera para arreglar los desaguisados que nosotros mismos inventamos, sino que es abrirnos a la Presencia que mora en cada uno de nosotros y en toda la creación, con la disponibilidad para ser transformados. Menudo peligro el de abrir nuestras puertas, el de dejar que se desmoronen las paredes que nos construimos para protegernos de los demás. “El Espíritu sopla donde quiere”, dice el Evangelio, y alguien dijo: “sopla donde lo dejan”.
A dejarlo soplar entonces, aunque se lleve con su viento nuestras comodidades, nuestras certezas, nuestras ideologías. Aunque nos deje desnudos frente a la vida con las únicas armas de la confianza, la libertad y el amor. Aunque nos demos cuenta de que para que haya paz, o para que nadie pase hambre, ni frío, ni soledad tengo que “salir de mi tierra” y “hacerme prójimo” de los que parecen no tener ningún valor. De aquellos que considero una amenaza, ya sea por la inseguridad de la violencia que hoy estamos viviendo o porque con su sola presencia son como una espada que se clava en mi corazón y me pide a gritos que haga algo y me deja sintiéndome impotente. O me cierra aún más para no sufrir y sigo siendo la otra cara de la moneda de la violencia.
Dios actúa desde abajo y desde adentro, no desde arriba y desde afuera. Dios actúa a través mío y tuyo y hasta que no aceptemos esto no nos haremos responsables por las cosas que pasan en el mundo y que nosotros podríamos cambiar siendo de verdad discípulos de Jesús. Todos los que hoy tenemos “cinco panes y dos peces” tenemos la enorme responsabilidad de multiplicar y redistribuir los bienes para que nadie se quede sin sentarse a la mesa.
A rezar entonces, con entusiasmo y sin parar, pero dispuestos a conseguir aquello que pedimos con nuestras acciones concretas: “porque tuve hambre y ustedes me dieron de comer, tuve sed y me dieron de beber, estaba desnudo, enfermo, preso… ¿Cuándo Señor? Les aseguro que cuando lo hicieron por el más pequeño de mis hermanos, lo hicieron conmigo”. (Mt 25, 35-40). Entonces sí la paz quedará asegurada. ¡Feliz Pentecostés para todos!  

(Procedencia del artículo Eclesalia Informativo  05/07/11).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Salmo 73 – adaptação


Bom é o Senhor
Para Israel
Pureza onde eu for
Debaixo do véu.
Olho pros ímpios
Me despedaço
Vivem tranquilos
E eu caio no laço.
São ricos, são fartos,
Não ficam doentes.
São grandes, prosperam,
Germinam sementes.
Inundam maldades
Onde quer que eles vão,
E deixam saudade
Neste mundo cão.
Essa vida de justo
Me faz adoecer.
Tudo tem um custo.
É pedir prá morrer.
Pobreza, desgraça,
Perseguição atroz.
Invejei uma traça
Por ser mais veloz.
Batendo no peito,
Os olhos no chão,
Penso: não há jeito,
Só destruição.
Até que um dia eu entrei
No teu santuário, Senhor.
Percebi que nada sei
Ao encontrar teu amor.
Os ímpios, essa gente,
Não são tudo isso, não.
Findam de repente
Num mar de agitação.
Vida sem sofrimento
É pedir pouco demais.
Quero um fim sem arrependimento
E um meio com tua paz.
Quero meu sangue vertendo
E minhas lágrimas ao chão,
Vida, morte, escorrendo
Contigo nesta canção.

- Angela Natel - adaptação

domingo, 11 de setembro de 2011

Reflexão Bíblica:


El duelo de Tomás y su encuentro con Jesús (Juan 20,19-31 )

 

  Detalle de La incredulidad de Santo Tomás, Caravaggio (1601-1602)

Òleo sobre tela
Por Monica Sanhueza*
Nuestra cultura occidental nos conduce a pensar que la única manera de formar familia es a través de los lazos de sangre o pasando por el registro civil. Sin embargo en la Biblia existen muchos ejemplos de familias formadas más allá de los vínculos socialmente establecidos. Jesús y sus discípulos constituyen un buen ejemplo de una familia por elección (ef. 2:19)
De modo que no hay creyente en JC que esté confinado la soledad, Dios nos saca de la soledad y nos pone en comunidad, en familia. En la enseñanza de Jesús, estos lazos de los que hacen la voluntad de Dios son, en muchos casos, más fuertes que los otros. (Mr. 3. 35).
Hoy vamos a reflexionar juntos sobre el caso de Tomás, un discípulo de Jesús que en medio de la crisis del duelo por su señor y maestro. Solo habían pasado tres días de la muerte de éste, cuando recibe el anuncio de sus compañeros de que había resucitado y se les había aparecido en su ausencia. Tomás entonces, pide datos concretos para creerles (vers. 24).
Analizar, dentro de nuestras humanas posibilidades, este caso nos invita a husmear un poco qué pasaba dentro de la familia de la fe de Tomás y cómo reaccionaron los demás discípulos a sus palabras.
Se me ocurre que tal vez ese encuentro previo con Jesús, que relatan los vers. 19 al 22, puso paños fríos en la reacción de los discípulos … los hizo actuar más conscientes del daño que podrían provocar si abrían la boca a la ligera. De manera qué, no le dicen nada (vs. 25), se mantienen juntos sin juzgarlo, lo contienen, lo sostienen y no lo condenan. En ningún momento le dicen que… cómo se atreve a dudar, tampoco lo hacen pensar ni recordar todos los milagros y los hechos extraordinarios de los que fueron protagonistas y testigos. Aceptan sus dudas y lo acompañan calladamente.
A pesar de esta diferencia de vivencias en relación con Jesús, Tomás se queda con los discípulos porque siente que puede convivir entre ellos, aunque no piense igual, aunque para creer necesite palpar la realidad con sus manos.
A lo largo de la vida muchos/as de nosotros/as hemos sido testigos y aún protagonistas, dentro de las iglesias y de las instituciones religiosas; de momentos en que se ha excluido a hermanos o hermanas por pensar diferente. Por esa razón, me gusta tanto este texto, porque en él se puede ver claramente que así como Dios no excluye a nadie, ni aún a los que no creen, entonces nosotros también necesitamos vivir en ese mismoEspíritu inclusivo. Así, continuaremos andando en la vida abundante que El quiere para nosotros/as.
¡Qué saludable es expresar valientemente las dudas como lo hizo Tomás! Tomás verbalizó sus dudas, en el contexto de su familia de la fe (una familia en medio de la crisis del duelo), no fue al café de la esquina, ni a los amigos del barrio, fue a sus hermanos/as. Esta actitud muestra mucha sensatez de su parte, lo comenta frente a quienes lo escuchan. Ese pequeño grupo, una comunidad terapéutica, la iglesia, ampara a Tomás que sufre, duda y batalla. ¿Cómo no se quedaría entre ellos?
El verdadero peligro de Tomás no está en la duda, dudar es un acto de revisión de nuestra fe, la duda es la antesala de una fe más fuerte y robusta. El peligro de Tomás es hundirse en las sombras de sus propias teorías, lanzarse a una vida sin horizontes, vivir sin compromisos vitales, sin ideales que lo trasciendan, vivir una vida empobrecida, “perder su norte”. Tomás ha condicionado su fe a la evidencia de los sentidos, pretende poner el triunfo de la vida sobre la muerte al alcance de su tacto. El peligro de Tomás es cerrar el corazón a Dios, al testimonio de sus compañeros y a sí mismo. De allí al cinismo y a la desesperanza no hay más que un paso.
En este contexto es que, Jesús resucitado va al encuentro de Tomás para ofrecerle las pruebas que lo afirmaran en su fe (vers. 27 al 29).
Me imagino la escena…Jesús aparece y dice : - “Paz a vosotros” y ahí está Tomás llorando como un niño, ya no necesita tocar ni ver las heridas. El encuentro restaurador y renovador con Jesús, en el marco de la comunidad de fe es, lo que tradicionalmente la iglesia afirma como “conversión”. Creo que la conversión no es solo un momento puntual en la vida, sino un proceso de encuentros con el Maestro. .. Allí vamos nosotros navegando en nuestro mar de dudas y desesperanzas cuando sale Jesús a nuestro encuentro… no son entonces, las enseñanzas atesoradas en la niñez, ni las oraciones repetidas de memoria, ni los postulados teológicos…es el encuentro con Jesús lo que cambia nuestra perspectiva de la vida y le otorga sentido.
Tomás entonces hace su confesión, vers. 28 y Jesús enuncia la última bienaventuranza de los evangelios “Bienaventurados los que no vieron y creyeron” (vers. 29).
Los invito a cerrar esta parte agregando esta bienaventuranza a las que se hallan en Mateo 5.
  • Bienaventurados los pobres en espíritu, porque de ellos es el reino de los cielos
  • Bienaventurados los que lloran, porque ellos recibirán consolación.
  • Bienaventurados los mansos porque ellos recibirán la tierra por heredad
  • Bienaventurados los que tienen hambre y sed de justicia, porque ellos serán saciados
  • Bienaventurados los misericordiosos porque ellos alcanzarán misericordia.
  • Bienaventurados los de limpio corazón, porque ellos verán a Dios
  • Bienaventurados los pacificadores porque ellos serán llamados hijos de Dios
  • Bienaventurados los que padecen persecución por causa de la justicia, porque de ellos es el reino de los cielos
  • Bienaventurados sois cuando por mi causa os vituperen y os persigan, y digan toda clase de mal contra vosotros, mintiendo.
  • Gozaos y alegraos, porque vuestro galardón es grande en los cielos; porque así persiguieron a los profetas que fueron antes de vosotros.
  • Bienaventurados los que no vieron y creyeron. “Felices los que se atreven a confiar en las palabras de Jesús y en el testimonio de la familia de la fe, porque aprenderán a caminar con él y a caminar en comunidad, no habrán vivido en vano y no habrán vivido solos”. *
Mateo 5:1-12 y Juan 20 : 29.
Lectura de los últimos 2 versículos 30 y 31.
A modo de aclaración: Varias ideas vertidas en ésta reflexión han sido inspiradas en el Capítulo 7 “Redes de Apoyo. Tomás y la familia de la fe” del libro de Jorge Maldonado/ Aún en las mejores Familias.- Buenos Aires: Nueva Creación.- 1994.
*Monica Sanhueza es docente en una escuela de educación primaria de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires e integra el Consejo Pastoral de la Iglesia Anabautista Menonita de Buenos Aires. Esta reflexión fue compartida en el encuentro comunitario dominical del 1 de mayo del 2011.
Artículo sacado de AMLAC (Agencia Menonita Latinoamericana de Comunicaciones).


sábado, 10 de setembro de 2011

Salmo 90


Me ajuda a lembrar, Deus,
Que eu tenho que morrer,
Para ter coração sábio.
Sempre cuidas de mim
Geração vai, geração vem,
Quero ter coração sábio.
Antes de tudo existir
Só tu és Deus,
Dá-me coração sábio.
Mil anos são como um dia,
Nas horas da noite
Preciso de um coração sábio.
Sou breve como o sono,
Nasço ao amanhecer
Quando tenho coração sábio.
Consumida pela tua ira,
Revelada em tua presença,
Busco um coração sábio.
Meus dias passam,
Um breve pensamento,
Sem um coração sábio.
Os anos da minha vida
Menos de oitenta são
Com coração sábio.
São anos difíceis
Cheios de sofrimento,
Como ter coração sábio?
A vida passa depressa
Não paramos de voar,
Tempo de ter coração sábio.
Me ajuda a lembrar, Deus,
Que eu tenho que morrer,
Sim, eu vou morrer,
Para ter coração sábio.

- Angela Natel - adaptação