sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poema de Peregrinação


Ganha vida a poesia
Ensaiando prá sair
Livre e solta noite e dia
Naturalmente feliz.
Diz palavras de alento
Julga com retidão
Juiz, poeta como o vento
Resgata-nos com salvação.
Santas e poderosas
São as palavras de Deus
Rege-nos generosas
Reaviva os filhos Seus.
Clama de dia e de noite
Criação sob pecado
Em si suporta o açoite
No sofrimento autenticado.
Estrela que brilha no céu
Já se foi o sofrimento
Sorri árvores ao léu
Pelos Seus sábios pensamentos.
Estive louca a pensar
Cantando por meus amores
Insisto em profetizar
Já me acabando em dores.
Lamento a hesitação
Êxtase é o meu alimento
Danço entre animais
Ouço o meu sentimento.
Já é tempo de jejuar
Abraçar a igualdade
Onde há irmãos há compartilhar
Jeito de fidelidade.
Mais que uma simples aliança
Não é um sim passageiro
Há fé contra a esperança
Som de um Dia ligeiro.
Acima de tudo, reconstruir
Zombaria não nos faz parar
Mensagem para instruir
Mensageiro que vai salvar.

(Angela Natel – acróstico com a primeira letra de cada livro do Antigo Testamento + 1 do NT ao iniciar cada linha poética – 27/05/10)

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